Se as propagandas sobre cervejas retratassem a realidade, com certeza seria bem diferente do que é mostrado nos meios de comunicação. Os setores de markentig das grandes companhias se debruçam em busca da melhor associação entre bebidas alcoólicas e status socais. Por que não se consegue o fim das propagandas de bebidas alcoólicas, responsáveis por tantos acidentes e mortes, como aconteceu com o cigarro.
À época as propagandas de fumos era semelhantes aos anúncios de cerveja. Apresentavam homens e mulheres bonitas escalando altas montanhas. Mas, quem realmente fuma não consegue nem realizar uma caminhada diariamente.
A cerveja segue pelo mesmo caminho. É mostrado lindas mulheres e homens bem sucedidos "envernando" no álcool. Porém, a realidade é totalmente diferente. São famílias destruídas devido o consumo exagerado da substância. Basta visitar um grupo de Alcoólicas Anônimos (AA) para conhecer as tristes histórias de pais e mães de família.
Outra questão é o elevado número de acidente, ao qual a pessoa após tomar todas e mais um pouco pega o carro ou moto e saí pelas ruas matando e destruído a vida de outras pessoas e a própria. Lógico que a propaganda de bebidas alcoólicas não irá mostrar isso. Mas, o Governo, por meio dos órgãos de saúde e meios de comunicação estatais, poderia expor a realidade, como atualmente é feito com o cigarro.
O cantor Zeca Pagodinho, apreciador da Brahma. |
Bater de frente com a indústria de bebidas alcoólicas, mas especificamente a de cervejas, é algo mais complexo do que aconteceu com a de cigarro. Isso porque, muitas são internacinais e patrocinam grandes eventos: shows e futebol, como a capa do mundo.
De certa forma, antes os cigarros também, mas como foi um movimento que se iniciou em todo o mundo, o Brasil pegou carona. A propaganda de bebida alcoólica será assim, enquanto não se proibir nos grandes centros, E.U.A e Europa, aqui o Governo não terá poder algum para a Propaganda Zero de Álcool.
Os números são altos de internação no Sistema Único de Saúde (SUS), por causa da imprudência e irresponsabilidade de motoristas bêbados no trânsito. Porém, são os contribuintes que pagam os altos custos da saúde. Por isso, cogitaram a criação de mais um imposto. Por que não aumentam mais o imposto das bebidas? Talvez assim o preço fica mais alto e as pessoas bebam com moderação.
Músicas
Até as músicas fazem alusões às bebidas. "Dizem que eu sou cachaceiro, cachaceiro eu não sou, cachaceiro é quem fabrica pinga, eu sou só consumidor", diz a letra cantada pelo sertanejo Eduardo Costa. Já o cantor Cristiano Araújo saiu com a música Meninas de Boteco. "Tem mulher que adora um boteco, tem mulher que entorta o caneco. Tem mulher que amanhece na pinga. Ai, meus Deus. Cuida dessas meninas!"
Grande reportagem!
ResponderExcluirParabéns!
legal a reportagem, mas o que seria "realzidade"?
ResponderExcluirLegal, mas acho que diferente do tabagismo, a destruição social que o álcool causa é em casos remotos. Pesquisas feitas em famílias de baixa renda, relatam que alcoólatras compulsivos são consumidores de destilados que mal aparecem na mídia de massa como cachaça, entre outros destilados.
ResponderExcluirA indústria do tabaco também patrocinavas grandes eventos inclusive a formula 1 ( McLaren no auge de Ayrton Senna) E na mesma época foi proibida veiculação de propaganda.