sábado, 19 de novembro de 2011

BBA 2012: Big Brother Aparecida de Goiânia

Serão 50 câmaras monitorando quase meio milhão de habitantes. As Avenidas Rio Verde, Igualdade e Independência serão contempladas.  


50 câmaras cobrirão pontos com grande 
quantidade de pessoas 
Diferentemente do programa da TV Globo, as imagens serão monitoradas por uma central de controle, que funcionará na antiga sede da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, no Centro Histórico. As câmaras serão instaladas nas proximidades das agências bancárias, lotéricas, shoppings, comércios, farmácias, postos de combustíveis, supermercados e terminais. Contudo, cinco áreas serão atendidas: Centro, Garavelo, Setor Cidade Livre e Jardim Tiradentes.  

O intuito é diminuir os altos índices de criminalidade no município. Aparecida de Goiânia foi uma das três cidades contempladas com recursos para estruturação e combate ao crime. A Prefeitura recebeu R$ 1,4 milhão para a instalação do centro de controle e 50 câmaras de vedeomonitoramento. 

O anúncio foi feito no dia 09 de Novembro, em uma reunião no Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM). Entre outras autoridades, estiveram presentes o chefe da Secretaria da Fazenda, Coronel Raul Coutinho e o professor Ernesto Rodrigues da Secretaria Pública do Ministério da Justiça.

Outro assunto tratado pelo GGIM foi a construção de passarelas no trecho urbano da rodovia BR 153, em Aparecida de Goiânia, e o fechamento do retorno dos quilômetros 505 e 510, que ficam próximos à região dos motéis. No local são registrados inúmeros acidentes.


Fonte: Secretaria de Comunicação de Aparecida de Goiânia (Secom Aparecida)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Agora a proposta para a lei seca é zero de álcool

A apresentação de emenda é do senador goiano Demóstenes Torres. Na redação está a redução da tolerância do consumo e aumento da pena ao infrator.


O senador Demóstenes Torres apresentou a proposta que torna o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) mais rigoroso. O projeto já passou pelo Senado e segue para análise na Câmara dos Deputados. Segundo o texto, o condutor não pode mais ter nenhuma quantidade de álcool no sangue. Ou seja, agora é zero mesmo. O infrator pode pegar até 16 anos de prisão. 



Com pouco tempo de existência, a Lei 11.705/08, a chamada Lei Seca parece não ter emplacado, porque já passa por alterações e os índices de acidentes com pessoas bêbadas não diminuiu. A legislação de certa maneira, criou equívocos. Conforme a aplicação da lei, para provar que o condutor está dirigindo embriagado, se realiza o teste do bafômetro ou exame de sangue. Como no Brasil, a Constituição Federal assegura o direito a todos de não produzir provas contra si próprio, o motorista caindo de bêbado, simplesmente recusa soprar o aparelho.  


O novo projeto parece vir sanar o caso. O motorista pode até se recusar a fazer o teste do bafômetro, mas a prova que está bêbado pode ser obtida por testemunhos. Algo que antes dessa lei, já era ferramentas para o fiscal, policial e para o juiz. A Lei Seca, porém veio e estipulou uma tolerância mínima, 6 decigramas de álcool por litro de sangue, para que o condutor de veículo recebesse punição. Porém, para provar a quantidade é necessário o teste de bafômetro ou de sangue. 
Álcool e direção: uma mistura 
fora do cardápio.

Mas, o que parecia ser um progresso tornou-se um retrocesso. Prova disso, são os graves acidentes dos últimos meses. O agente fiscalizador fica sem autoridade, ver a pessoa calambiano, trocando as pernas e falando enrolado; latas e garrafas dentro do carro do motorista, e sem poder fazer muita coisa, apenas pedir para fazer o teste do bafômetro. Pra que? Está diante do policial a pessoa embriagada. Então se solicita que  o indivíduo sopre o bafômetro? Não seria o caso do  aparelho ser usado em casos estremos, quando não é possível se notar que o indivíduo consumiu bebida alcoólica?    

Consumo
O brasileiro é um apreciador de bebidas alcoólicas, prática que até se impregnou na cultura. Não fugindo da exceção, o senador Demóstenes Torres também gosta de tomar umas e outras em bares próximos ao Parque Vaca Brava, em Goiânia. A única coisa que o faz diferente dos demais cidadãos é que conta com motorista particular. Como a maioria não têm esse privilégio, não pode ir para o bar sem o sit pass ou o número de telefone do taxista e motoboy.   

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Corrupção é falta de posição ética

Artigo

Constantemente os meios de comunicação trazem inúmeras denúncias de corrupção. Nunca na história desse país se ouviu tanto essa palavra. É algo novo no Brasil? Os historiadores lamentam dizer que não. Isso porque desde que surgiu esse país, se têm casos de corrupção. Para alívio brasileiro, a prática da corrupção não é restrita ao país. Mas, a impunidade aos gestores públicos corruptos, parece ser regra.

Ao educador uma criança, os pais e familiares sempre dão exemplos de honestidade e respeito. São conselhos para não pegar os brinquedos do colega. Respeitar os mais “velhos”. Enfim, para integrarem a sociedade precisam ter valores humanos. Isso é tão real que quando se encontra uma criança que agem diferente dos costumes da comunidade, logo se diz, foi mal-criada; direcionando para a educação familiar, como dizem: "a educação vem de berço”.

Porém, quando a criança recebe a educação, mas age diferente disso, logo vêm às punições: são os castigos ou umas palmadas. Têm pais que exageram. Todavia, são eles que precisam dar exemplo de pessoas íntegras e comprometidas com o bem coletivo. Mas, se agirem de outra maneira, sofreram sanções dos poderes constituintes: seja da polícia ou da justiça. Além disso, há a vergonha diante dos familiares e amigos e perde a autoridade sobre os filhos.

Mas, no cenário político as coisas são diferentes. As pessoas, quando são agentes públicos, parecem perder a vergonha. Tudo passa a ser permitido. Sem precisarem prestar contas a ninguém. Não há punições. Nem precisam devolver o que roubaram. É como se o bem público os pertencessem. Nesse impasse ficam os pais que ainda lutam para darem uma educação baseada nos valores éticos (essência do humano) que restam na sociedade.  


Renda extra motiva trabalhadores

Mesmo tendo mais poder de compra do que no passado, os brasileiros fazem verdadeiros malabarismo para conseguirem uns "picos" diariamente. 

Douglas Nogueira mostra o crochê que fazia antes, 

atrás os acessórios que vende no salão.
Douglas Nogueira, Ricardo Alves e Gilberto Rodrigues. O que essas pessoas têm em comum? São os típicos brasileiros que além do trabalho ou renda fixa fazem malabarismo por trabalhos extras. Como eles mesmos dizem: "os bicos".

Douglas Nogueira é azulejista, eletricista e pintor. Dessas funções, ainda faz trabalhos no final de semana. Após o horário de trabalho, ele atua como cabeleireiro e barbeiro. No salão dele, que fica próximo ao centro de Aparecida de Goiânia, se encontram cintos masculinos e femininos, bolsas, carteiras e outros acessórios. "Além disso tudo, sei fazer crochê e costurar, mas parei de fazer", destaca. 

Já Ricardo Alves trabalha de selador num condomínio vertical em Goiânia. Nos intervalos para o almoço, faz pequenos trabalhos domésticos para os moradores. "São uns trocados que se acrescentam no meu orçamento", salienta. Além disso, uma noite sim, outra não, trabalha como porteiro num condomínio fechado.

Por outro lado, Gilberto Rodrigues trabalha na coleta de lixo na cidade de Goiânia. Para aumentar os rendimentos mensais, ele recolhe equipamentos que contém cobres, leva-os para casa, separa o material, e vende. "É um dinheiro que já serve para algumas coisas de casa", diz.

Os brasileiros que estão na ativa, de certa maneira, não deixam passar oportunidades  de  estarem ganhando mais dinheiro. Vale destacar que para nenhum deles o dia têm mais que 24 horas. Essas pessoas são exemplos de muitas que estão por aí, trabalhando em dois empregos ou fazendo outras atividades para aumentar a renda da família. 

          

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Vândalos apoderam de associação de moradores

O local onde funcionava a sede de entidade do bairro Pontal Sul, em Aparecida de Goiânia vira abrigo e esconderijo para criminosos. 
O prédio que era sede da associação de moradores do bairro Pontal Sul, já a alguns anos abandonada, vira abrigo e esconderijo para vândalos. Porém, a função característica das associações de moradores é selar pelos bens da comunidade. Neste caso, até o local que seria para as reuniões e eventos comunitários está a mercê da sorte. 
As associações foram constituídas para dar voz a comunidade ao qual representa. Porém, a realidade é outra, muitas pessoas almejam cargos nas entidades comunitárias como trampolim, visando cargos como vereador ou indicação aos cargos no Executivo. Enquanto isso, os bairros ficam sem representação. Fica assim, os interesses acima do bem coletivo.
A associação de moradores tem caráter de cunho social. Contudo, as pessoas se filiam à ela se quiserem e desde que tenham por finalidade interesses comunitários, e não de prestar serviços mediante recebimentos de salários, como acontece nos condomínios.
Voltada e direcionada para ações sociais, a entidade tem como função: pleitear perante os órgãos públicos, melhorias para a comunidade ao qual representa. Vale lembrar, que associação de moradores não é "empresa prestadora de serviços".
Em hipótese alguma, a associação pode sair por aí tomando os espaços públicos, fechando ruas, e se apoderando dos bairros e da vida cotidiana das pessoas, impondo regras, serviços, obrigações e cobrando taxas, como se fosse um condomínio.
Local da Associação do Bairro Pontal Sul, 
atualmente vândalos tomam conta. 
De acordo com o Diretor Jurídico da Defesa Popular, Roberto Mafulde, a atividade das associações, dentre outras coisas, também está direcionada ao incentivo à arte e à cultura. Não existindo a obrigatoriedade de se pagar nada, sendo tudo nos termos voluntários,  conforme a legislação, nos artigos 53 e 54 do Condigo Civil. Lei 10406/02
Perante às circunstâncias brasileiras, ao qual se percebe a inercia participação popular, o papel das associações nos interesses locais ficam representadas pelo abandono do prédio que funcionava como sede da associação dos moradores do bairro Pontal Sul, em Aparecida de Goiânia. 



Fonte: http://por-leitores.jusbrasil.com.br
Foto: Nielton Santos

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Aparecida de Goiânia para! É feriado de independência

Neste 14/11, a cidade comemora 48 anos de emancipação política.  Até então, era Distrito de Hidrolândia. De idade são 89 anos. 11/05 é a dada do surgimento do povoado. 



Entrada pela BR 153, próximo ao Terminal 
de ônibus Araguaia. 
A cidade de certa maneira, ainda sobrevive à sobra da Capital. Mesmo que se comemore neste 14/11 a elevação de Município. Mas, a dependência no passado era muito maior. Com 89 anos de idade e 48 anos de independência, Aparecida vive agora a busca de identidade. Instalações de empresas e fábricas em dois grandes pólos, um industrial e o outro empresarial, veem mudando a visão de cidade dormitório. Além das companhias, há também os empreendimentos comerciais e o Buriti Shopping Center. 

A instalação de grandes empresas têm gerado inúmeras oportunidades de emprego para a população, que antes tinham que ir trabalhar em Goiânia. 

Nos maiores bairros da cidade se concentram pontos importantes e estratégicos. O Setor Garavelo, na Avenida Igualdade, concentra o principal centro de compras do município. Já a Vila Brasília possuí o Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas (CTCE) dos correios.  

Nas últimas décadas os governantes incentivaram o aumento populacional em Aparecida de Goiânia, por meio de doações de lotes. Atualmente, programas como Minha Casa, Minha Vida está aumentando o número de habitantes. No censo de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mostra que a cidade possuí aproximadamente 443 mil habitantes, sendo com isso, o segundo maior colégio eleitoral do Estado. 


O prefeito municipal é o ex-governador do Estado e ex-senador por Goiás, Maguito Vilela. A Câmara Municipal possuí 18 vereadores, sendo o presidente o parlamentar João Antônio. Ele é portador de necessidades especiais, isto é, cadeirante. Na última reforma do minúsculo prédio, foi feita rampas de acesso à cadeiras de rodas. No ano passado, foi cogitada a construção de uma nova sede, porém, a ideia está parada.     

O que tem em Aparecida
No município se encontra o Centro Olímpico. Na área de educação superior, três instituições particulares: Faculdade Nossa Senhora Aparecida (FANAP), Universidade Alfredo Nasser (Unifan) e Faculdade Padrão. Para os próximos anos, funcionará duas instituições públicas. Está anunciada a instalação do campus da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. 

No quesito saúde, a cidade conta com o Hospital de Urgências de Aparecida (Huapa), mesmo passando por muitos problemas. A saúde como já é clichê de muitos políticos: está em crise no país inteiro. 


Além disso tudo, o município ainda comporta o complexo prisional. Formado pela Casa de Prisão Provisória (CPP), Penitenciária masculina Coronel Odenir Guimarães (POG), Núcleo de Custódia, Centro de Inserção Social Consuelo Nasser (Feminino), Colônia Agrícola e Industrial de Aparecida de Goiânia (Regime Semi-aberto) e Prisão de Segurança Máxima. São alojados cerca de 4 mil presos. Antes de ser sediado em Aparecida, o Sistema Prisional ficavam em Goiânia, capital do Estado. 

domingo, 13 de novembro de 2011

Propaganda Zero para as bebidas alcoólicas

Se as propagandas sobre cervejas retratassem a realidade, com certeza seria bem diferente do que é mostrado nos meios de comunicação. Os setores de markentig das grandes companhias se debruçam em busca da melhor associação entre bebidas alcoólicas e status socais. Por que não se consegue o fim das propagandas de bebidas alcoólicas, responsáveis por tantos acidentes e mortes, como aconteceu com o cigarro.

À época as propagandas de fumos era semelhantes aos anúncios de cerveja. Apresentavam homens e mulheres bonitas escalando altas montanhas. Mas, quem realmente fuma não consegue nem realizar uma caminhada diariamente. 

A cerveja segue pelo mesmo caminho. É mostrado lindas mulheres e homens bem sucedidos "envernando" no álcool. Porém, a realidade é totalmente diferente. São famílias destruídas devido o consumo exagerado da substância. Basta visitar um grupo de Alcoólicas Anônimos (AA) para conhecer as tristes histórias de pais e mães de família. 

Outra questão é o elevado número de acidente, ao qual a pessoa após tomar todas e mais um pouco pega o carro ou moto e saí pelas ruas matando e destruído a vida de outras pessoas e a própria. Lógico que a propaganda de bebidas alcoólicas não irá mostrar isso. Mas, o Governo, por meio dos órgãos de saúde e meios de comunicação estatais, poderia expor a realidade, como atualmente é feito com o cigarro.  

O cantor Zeca Pagodinho, apreciador da Brahma.
Bater de frente com a indústria de bebidas alcoólicas, mas especificamente a de cervejas, é algo mais complexo do que aconteceu com a de cigarro. Isso porque, muitas são internacinais e patrocinam grandes eventos: shows e futebol, como a capa do mundo. 

De certa forma, antes os cigarros também, mas como foi um movimento que se iniciou em todo o mundo, o Brasil pegou carona. A propaganda de bebida alcoólica será assim, enquanto não se proibir nos grandes centros, E.U.A e Europa, aqui o Governo não terá poder algum para a Propaganda Zero de Álcool.

Os números são altos de internação no Sistema Único de Saúde (SUS), por causa da imprudência e irresponsabilidade de motoristas bêbados no trânsito. Porém, são os contribuintes que pagam os altos custos da saúde. Por isso, cogitaram a criação de mais um imposto. Por que não aumentam mais o imposto das bebidas? Talvez assim o preço fica mais alto e as pessoas bebam com moderação.


Músicas
Até as músicas fazem alusões às bebidas. "Dizem que eu sou cachaceiro, cachaceiro eu não sou, cachaceiro é quem fabrica pinga, eu sou só consumidor", diz a letra cantada pelo sertanejo Eduardo Costa. Já o cantor Cristiano Araújo saiu com a música Meninas de Boteco. "Tem mulher que adora um boteco, tem mulher que entorta o caneco. Tem mulher que amanhece na pinga. Ai, meus Deus. Cuida dessas meninas!"