domingo, 13 de novembro de 2011

Propaganda Zero para as bebidas alcoólicas

Se as propagandas sobre cervejas retratassem a realidade, com certeza seria bem diferente do que é mostrado nos meios de comunicação. Os setores de markentig das grandes companhias se debruçam em busca da melhor associação entre bebidas alcoólicas e status socais. Por que não se consegue o fim das propagandas de bebidas alcoólicas, responsáveis por tantos acidentes e mortes, como aconteceu com o cigarro.

À época as propagandas de fumos era semelhantes aos anúncios de cerveja. Apresentavam homens e mulheres bonitas escalando altas montanhas. Mas, quem realmente fuma não consegue nem realizar uma caminhada diariamente. 

A cerveja segue pelo mesmo caminho. É mostrado lindas mulheres e homens bem sucedidos "envernando" no álcool. Porém, a realidade é totalmente diferente. São famílias destruídas devido o consumo exagerado da substância. Basta visitar um grupo de Alcoólicas Anônimos (AA) para conhecer as tristes histórias de pais e mães de família. 

Outra questão é o elevado número de acidente, ao qual a pessoa após tomar todas e mais um pouco pega o carro ou moto e saí pelas ruas matando e destruído a vida de outras pessoas e a própria. Lógico que a propaganda de bebidas alcoólicas não irá mostrar isso. Mas, o Governo, por meio dos órgãos de saúde e meios de comunicação estatais, poderia expor a realidade, como atualmente é feito com o cigarro.  

O cantor Zeca Pagodinho, apreciador da Brahma.
Bater de frente com a indústria de bebidas alcoólicas, mas especificamente a de cervejas, é algo mais complexo do que aconteceu com a de cigarro. Isso porque, muitas são internacinais e patrocinam grandes eventos: shows e futebol, como a capa do mundo. 

De certa forma, antes os cigarros também, mas como foi um movimento que se iniciou em todo o mundo, o Brasil pegou carona. A propaganda de bebida alcoólica será assim, enquanto não se proibir nos grandes centros, E.U.A e Europa, aqui o Governo não terá poder algum para a Propaganda Zero de Álcool.

Os números são altos de internação no Sistema Único de Saúde (SUS), por causa da imprudência e irresponsabilidade de motoristas bêbados no trânsito. Porém, são os contribuintes que pagam os altos custos da saúde. Por isso, cogitaram a criação de mais um imposto. Por que não aumentam mais o imposto das bebidas? Talvez assim o preço fica mais alto e as pessoas bebam com moderação.


Músicas
Até as músicas fazem alusões às bebidas. "Dizem que eu sou cachaceiro, cachaceiro eu não sou, cachaceiro é quem fabrica pinga, eu sou só consumidor", diz a letra cantada pelo sertanejo Eduardo Costa. Já o cantor Cristiano Araújo saiu com a música Meninas de Boteco. "Tem mulher que adora um boteco, tem mulher que entorta o caneco. Tem mulher que amanhece na pinga. Ai, meus Deus. Cuida dessas meninas!"

3 comentários:

  1. legal a reportagem, mas o que seria "realzidade"?

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  2. Legal, mas acho que diferente do tabagismo, a destruição social que o álcool causa é em casos remotos. Pesquisas feitas em famílias de baixa renda, relatam que alcoólatras compulsivos são consumidores de destilados que mal aparecem na mídia de massa como cachaça, entre outros destilados.
    A indústria do tabaco também patrocinavas grandes eventos inclusive a formula 1 ( McLaren no auge de Ayrton Senna) E na mesma época foi proibida veiculação de propaganda.

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