segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Câncer: a doença que rouba a cena

O câncer no Brasil ganhou notoriedade quando a doença ofuscou os holofotes dos teatros e da TV, atingindo o ator Reinaldo Gianecchini. Tomou o cenário político com José de Alencar, Dilma Rousseff e, agora, o Lula, comprometendo a garganta do ex-presidente.

Câncer atinge o que é de mais essencial para o 
ex-presidente Lula, a fala

Fora do Brasil o câncer repercutiu com as notícias que o líder cubano Fidel Castro estava com câncer terminal de estômago. Passados alguns anos, foi a vez do presidente da Venezuela, Hugo Chaves, que recebeu tratamento no Brasil, no Hospital Sírio-Libanês que fica em São Paulo – referencia internacional no tratamento da doença.


O nome dessas pessoas comove e comoveu muitas pessoas. Algumas morreram como o Leandro, outras conseguiram se tratar da doença no Sírio-Libanês. Porém, são todos do alto da pirâmide social*. Mas, será que o Hospital Sírio-Libanês atende pobre com câncer. No site da instituição, www.hospitalsiriolibanes.org.br, no campo convênios não é citado o Plano Sistema Único de Saúde (SUS). Só se estiver com outro nome**. 

A doença em 23 de junho de 1998 ocupou os palcos sertanejos, vitimando o cantor Leandro, que fazia dupla com o irmão Leonardo. Esse, após a morte do parceiro, em 23 de junho de 1998, fundou a casa de apóio São Luís, localiza em Aparecida de Goiânia.

Mas, o câncer vem se alastrando por todas as classes sociais. A doença não faz escolha, no entanto só tem notoriedade e tratamento no Hospital Sírio-Libanês quando é alguém que está nos palcos dos teatros, nos holofotes da TV ou no cenário político.  

Causas da doença
O câncer pode aparecer no organismo de inúmeras maneiras. Com o crescimento descontrolado das células, causada por alimentação errada, fumo, consumo de álcool. Além desses fatores, a exposição a poluição ou radiações, que podem quebrar as célula do organismo.  
Placa é o primeiro sinal da construção
do memorial às vítimas do acidente 

Em 1987, no Brasil, precisamente em Goiânia, o acidente radiológico com o Césio 137, é um exemplo, pois deixou várias vítimas com câncer. Foram pessoas que tiveram contato de segundo grau com a substância: bombeiros, policiais, garis, entre outros.

Em 2007, 10 anos após o acidente, alunos da Faculdade Sul-Americana (FASAM) fizeram um documentário com as vítimas do Césio 137. Entre eles, o blogueiro que vós fala, Renato Braga e Ronaldo Moura. Os alunos constaram que as vítimas do Césio sofrem até aos dias atuais, a maioria com câncer.

As vítimas de exposição direta, de certa forma recebem suporte e ajuda por meio da Associação Leide das Neves. Por parte do Estado recebem bolsas auxílios.  Porém, as pessoas que tiveram exposição indiretamente brigam para terem os direitos dos que tiveram contato de primeiro grau com o acidente. Isso porque os acidentados chamados de níveis C e D não recebem as bolsas auxílios. 


Você adquire mais informações sobre o memorial às vítimas do Césio 137 no  www.greenpeace.org.br/nuclear/cesio/flash_cesio.html  

*RODRIGUES, I.; BARBIERI. J. C.  A emergência da tecnologia social: revisitando o movimento da tecnologia apropriada como estratégia de desenvolvimento sustentável. Rev. Adm. Pública vol.42 no.6 Rio de Janeiro Nov./Dec. 200

Conforme os autores a pirâmide social é uma forma usual para representar uma sociedade dividida em classes sociais, na qual a pequena parcela da população situada na cúpula detém a maior parte da riqueza e renda.

**Se alguém souber de informações ou encontrar o plano SUS no site, favor informar no campo comentários. Estarei disposto redigir outra postagem para me retratar. 

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